12 de setembro de 2010

Cachecol branco e preto

Tecido com linha fina e pente 4:1. Funcionou bem, porque o peso da linha deu um caimento bom para o cachecol. A padronagem é muito simplesinha: alguns fios pretos no urdume para sugerir um xadrez preguiçoso. Outro que fiz (e não tenho foto), misturei essa mesma linha com uma lã muito leve e felpuda, intercalando os fios do urdume. Batimento bem leve na trama. Ficou muito bom e bem mais quentinho.
O tear pente-liço tem essa qualidade boa que é a rapidez com a qual os trabalhos ficam prontos. No instante mesmo em que retiramos uma peça do tear ele nos convida a experimentar de novo com outra combinação de fios ou cores. Outros propósitos...

3 comentários:

Joana disse...

Oi Ludmila.
Tenho um grande desejo de trabalhar com tear, sou encantada com a fluidez dos trabalhos. O problema é que ocupa muito espaço. Eu já tomei conta de um quarto aqui de casa, e não é dos menores, mas nem as máquinas de costura consegui acomodar, continuam no quarto de empregada. Agora que juntei tudo num mesmo ambiente é que tomei ciência da minha compulsão. Encontrei coisas que eu nem imaginava que existia, muito menos que eu tinha. Agora só adquiro objetos pequeninos, que cabem dentro de uma gaveta. Pode fazer a lista, me serve de guia para as compras. Se você quizer adquire, ou fica no site. Cheguei à conclusão que o mundo está cheio de gente que adora brinquedinhos, para minha surpresa os homens adquirem mais do que as mulheres. A próxima viagem vai ser em 10/10 porque não tem como ir antes. Adorei teu estilo Miró, estes elementos fazem parte do meu dia a dia pois o shopping onde trabalho é todo decorado com réplicas de mosaicos de Miró. Beijos
Joana

Ludmila Ciuffi disse...

Olá, Joana, sabe que tenho um problema enorme com o espaço que os teares ocupam. Para cada tipo de trabalho um tear condizente. Já até me desfiz de um... Os outros ficam todos desmontados. É uma profusão de peças de madeira e encaixes metálicos para marceneiro nenhum botar defeito. Minha salinha/atelier é palco para poucos atores...
Quanto aos "brinquedinhos" importados, penso que é um luxo difícil de resistir. Tento me conter, afinal, Leonardo desenhava até com um pedaço de pau. Contudo, vamos lá com minha 'pequena' lista de desejos (devo estar carente de chocolate ultimamente).

a)o kit (que você tinha) de agulhas de crochê Clover;
b)agulhas tapestry com ponta inclinada (de metal) da Clover;
c)o kit alemão de agulhas para tricô do sitema Adi Click (carésimo até na Europa);
d)tesoura vintage (com estojo) para bordado, cortador de linha (como aquele que você tem da Clover) e o "cilindro" para guardar as agulhas, tudo da DMC, pretinho;
e)bastidor redondo para bordado com pé, para que as mãos fiquem livres (tambour à pied, en français);
f)bastidor retangular para tapeçaria, articulado, grande, maravilhoso, também com pé.
Os bastidores são da DMC, acho. Nunca os vi ao vivo, só pela internet, essa janela para o mundo que põe a gente quase louca...
Por hora é isso aí. Bom mesmo era ter verba ilimitada e casa na França e nos Estados Unidos.

Beijos,
Ludmila

Joana disse...

Já anotei tudo. Quando tiver chegado eu te aviso. Beijos
Joana