A lã só se deixou modelar com muito trabalho.
A seda exigiu perícia e paciência.
O arame farpado requereu de mim somente a força bruta.
A ideia certamente não era minha. Liberta do cérebro primeiro que a pensou, ocupou-me por algumas horas e foi-se embora colher a habilidade de outras mãos.
Do ponto de vista gramatical, não sei se fui o sujeito ou o objeto da ação. Restou a coisa-objeto que chamei de Ninho.
2 comentários:
De fato, a poesia está ocupando um espaço tão nobre quanto o bordado... lindas palavras nos teus últimos posts, lindos trabalhos vindos do coração! Bj
Ludmila, tua cabeça ferve de idéias e no fazer ambos são objetos e ambos resultado. O meio fica pelo trabalho braçal.
Parabéns! Bjs
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