4 de agosto de 2012

Catedral Metropolitana


Fecho os olhos e visualizo a caminhada noturna pela Avenida República do Chile. Sob o viaduto da Avenida República do Paraguai menos mendigos se encolhiam em seus andrajos. Não fosse o penetrante cheiro de urina, diria que o entorno estava quase limpo.
A chuva fina que caía tornava ainda mais sobrenatural a feérica iluminação da Catedral de São Sebastião. Inebriada de tanta luz, imaginei mil cruzes bruxuleando em derredor. Soava, incessante em minha memória: "...São Sebastião crivado nublai minha visão na noite da grande fogueira desvairada..."
Sim, o Rio de Janeiro continua lindo.
E menos pobre.
Amém.

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