2 de dezembro de 2010

Exposição Coopercotia


Por insistência da Liliam resolvi participar. Estive na companhia dela, da Tiyoko, da Marilena, da Eliza e do Serjão. Não fosse por ela, o pano que fiz em 2006 por ocasião do cinquentenário do livro Grande Sertão: Veredas não teria saído do baú. Estão aí uma boiada, Riobaldo (lábios vermelhos), Diadorim (olhos verdes) e os jagunços numa vereda de buritis, flores agrestes e o sol abrasador do Sertão. Tudo sob o símbolo do infinito (caro à Guimarães Rosa) e da palavra que fecha o livro. Tudo muito denotativo. Se algum mérito há é do autor que pensou todos esses personagens. Minha mão apenas costurou as imagens que ele pensou.
O pano nasceu durante uma oficina de bordado e aplicação que frequentei no no Sesc Pompéia sob orientação de Benigna Rodrigues e Wagner Vivan.

2 comentários:

Joana disse...

Não entendo porque uma obra assim estava dentro de um baú. Maravilhoso, inspirado. O mérito do autor é indiscutível quanto á criação literária, mas tem que se dar o mérito devido à interpretação magnífica.
Bem lembrada Anastácia que povoou o imaginário até encontrarem sua ossada. Acho que a moda lá não mudou muito da época para os dias de hoje. Confesso que gosto, a realeza me encanta, menos lady Dai que caiu de paraquedas e acho que foi de cabeça. Do sertão á Greenwich, tudo ligado pelo fio invisível da imaginação....

Joana disse...

Oi Ludmila!
Tem muito mais brinquedinhos, o problema é tempo para postar, tem que fotografar, ajeitar a foto, ver as especificações do produto no site do fabricante,traduzir, enfim, mão de obra não falta, estou me afogando nos novelos, quero todos para mim. Um dia ainda moro numa cidade de clima frio, até lá vou sentindo felicidade alheia.