O cabo de aço permanecia ali, alheio a toda tentativa minha de transformá-lo em borboleta. Bem que tentei com arames e alicate domar a matéria bruta. Como que a rir desse capricho, o cabo se esticava mais e mais escarnecendo de minha fantasia de onipotência. Certo, entendi logo: metamorfose não! Então, perseverante e paciente bolei este suporte para as adoráveis curvas que o aço me permitia fazer com as mãos sem alterar sua essência. Fizemos as pazes e demo-nos as mãos.
Juan Ojea é o orientador da oficina que acompanho sobre Arte Têxtil Tridimensional. A sugestão de usar materiais inusuais veio dele. Estímulo e incentivo também. Muchas gracias.
2 comentários:
Parabéns Ludmila. Vc conseguiu entender que o material tb pode reger o artista na sua criação. Domar materiais desconhecidos é sempre um desafio e vc venceu!!!
Luxo.
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