Era para ser têxtil e para ser preto o mais era livre. Minha janela eu pretendia mais ameaçadora do que engraçada, mas ela não quis assim... A criatura ganhou o mundo e as coisas que eu pensei para ela perderam a função. Pensei em Norman Bates e naquele cineasta que gostava de janelas. Uma coreografia de Pina Bausch forneceu a urgência da expressão.
Antes de posar nas paredes do Museu A Casa, a janela veio de uma caçamba carregada de entulho e as facas foram perfuradas com prego aquecido no fogão. Crochê e tricô básicos fizeram o resto.
2 comentários:
Oi Ludmila, sempre impactante. Posso postar algumas das tuas obras no Pinterest com link para teu blog?
Bjs
Joana
Olá, Joana! Não sei o que é Pinterest... Essa internet às vezes é muito abusiva. Sei lá se não vão associar uns cogumelos mutantes ao meu nome assim de graça... E se acharem que eu sou uma inteligência artificial desprovida de coração?
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