Era para ser têxtil e para ser preto o mais era livre. Minha janela eu pretendia mais ameaçadora do que engraçada, mas ela não quis assim... A criatura ganhou o mundo e as coisas que eu pensei para ela perderam a função. Pensei em Norman Bates e naquele cineasta que gostava de janelas. Uma coreografia de Pina Bausch forneceu a urgência da expressão.
Antes de posar nas paredes do Museu A Casa, a janela veio de uma caçamba carregada de entulho e as facas foram perfuradas com prego aquecido no fogão. Crochê e tricô básicos fizeram o resto.